Treinamento de Força: Periodização Linear versus Ondulatória

Publicado por Prof. Dr. Charles Lopes em

Periodização Linear versus Ondulatória

O objetivo do estudo foi investigar o efeito da periodização linear versus ondulatória na performance de sprints repetidos (SR) e força máxima de membros inferiores em jogadores de futebol DA MESMA EQUIPE.

 

Periodização Linear versus Ondulatória

O post de hoje é sobre um artigo que acabou de ser aceito na Revista Motriz.

 

DIVISÃO DAS EQUIPES

Atletas de futebol da categoria sub-20 foram divididos em 2 grupos:

  • Linear (n = 10)
  • Ondulatório (n = 10).

 

Os testes SR (6 x 35m) e de 1RM no agachamento foram realizados no início e no final do período de pré-temporada de 6 semanas.

 

O treinamento Linear e o treinamento Ondulatório realizaram o mesmo tipo e número de sessões.

 

Os estímulos de treinamento de força foram diferentes entre os modelos treinamento adotados, o Linear apresentou a seguinte disposição:

  • Semanas 1 e 2 = Resistência Muscular; Semanas 3 e 4 = Força Máxima;
  • Semanas 5 e 6 = Potência e Ondulatório (variação das manifestações de força na mesma semana).

 

RESULTADOS

Houve melhora na média dos sprints repetidos e 1RM no agachamento em ambos os grupos.

Não houve diferença significante entre Linear versus Ondulatório em todas as variáveis, ​ o efeito do tamanho foi trivial e pequeno.

 

Limitações do Estudo

Não foi possível implementar um grupo controle para comparar o efeito das intervenções.

 

O período de intervenção (pré-temporada) foi relativamente curto (6 semanas) e não foi possível examinar a manutenção dos efeitos do treinamento em cada grupo durante a temporada competitiva.

 

No entanto, devido à natureza da população e ao tamanho da amostra relativamente pequena (ex: jogadores de futebol profissional de elite), não foi possível adicionar um grupo controle.

 

A literatura ainda carece de estudos crônicos em diferentes modalidades coletivas e individuais.

CONCLUSÃO

A periodização Ondulatória levou a um maior ganho nos sprints repetidos.

Ambos os grupos melhoraram a força máxima no agachamento e sprints repetidos.

 

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